O Nome que me Chama

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A estrada seguia em linha reta, ladeada por longas planícies de trigo rasteiro e ervas secas. Se o dourado vinha do sol posto ou se era irradiado pela terra, não sei dizer. O Alentejo tem esta magia: A de fazer contemplar o que não se entende, numa passividade que não exije grandes respostas.

Sem saber onde ia dar, confiei-me ao desconhecido que destino tinha para me oferecer. Segui a placa de madeira com o nome “Matinha” pintado à mão. Era tudo o que eu sabia, era tudo o que procurava. Só não fazia ideia de que, do outro lado da placa, estava o nome de um “refúgio”.

No seio de um vale escondido, foi esta palavra impressa que encontrei, nos contornos deste lugar.

A Herdade da Matinha chegou-me, mal assentei nela, e apresentou-se sem cerimônias: Invadiu-me, em todos os sentidos.

Eu entrei, sem pedir licença. Quando se está em casa, não se pede para existir. Simplesmente, se está. Simplesmente se é.

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