As 7 Melhores Praias da Costa Alentejana

as melhores praias da costa alentejana

As praias. São definitivamente a atração principal do Parque Natural do Sudoeste Alentejano. Pequenas, amplas, escondidas, a céu aberto, de difícil acesso ou com estacionamento à porta. A diversidade é imensa e há um leque infinito por conhecer.

A sua singularidade deve-se, em parte, à fauna e flora únicas que, por lá, se encontram. Toda a envolvência prende o olhar, com os extensos areais e dunas a contornar a linha do mar, e as falésias dramáticas recortadas ao longo da costa em direção a sul.

A maioria das praias são pequenos cantinhos de areia fina e água transparente, resguardadas por grandes rochedos, que lhes nelas criam um refúgio exclusivo e íntimo.

Escolher entre o menu de oferta é a parte mais chata. Mas neste artigo damos uma ajuda. Aqui segue uma lista das Sete Maravilhas do litoral alentejano:

Praia Grande, Porto Covo

Curiosamente, a Praia Grande não faz juz ao nome. Mas a compensar a Pequenez do tamanho, está a sua imensa beleza, com as águas límpidas, uma ondulação forte e os grandes rochedos que a rodeiam e lhe dão abrigo, da criarem o cenário.

Por estar junto à vila de Porto Covo, esta praia não é segredo para ninguém. Apesar disso, o areal tem uma dimensão Q.B. suficiente para abarcar os bandos de banhistas e visitantes, tanto em época baixa como em época balnear. A seu favor ainda joga o facto de ser uma praia vigiada com bons acessos e infraestruturas de apoio.

Praia da Ilha do Pessegueiro, Porto Covo

No fim de uma estrada plana em linha reta, está o paraíso com uma vista para uma pequena ilha. Se lá existe um pessegueiro ou não, deixamos que seja a lenda a contar e a imaginação a decidir se acredita, mas que é um cenário capaz de fazer crer os mais cépticos, lá isso é.

“Ao largo as águas brilham como pratas/ E a brisa vai contando velhas lendas/ De portos e baías de piratas.”, cantaram os versos de Rui Veloso. Toda a poesia é pouca para descrever o quadro pintado da duna extensa e mansa, à ilha rochosa estendida sobre as águas.

Vinda por terra ou chegada pelo mar, a inspiração faz-se sentir dentro de quem aqui vem para beber um copo no restaurante ou dar um último mergulho ao fim da tarde, enquanto, de balde na mão, as crianças exploram as piscininhas que a baixa-mar deixa nas rochas.

Praia do Malhão, Vila Nova de Milfontes

Praia do Malhão, Vila Nova de Milfontes

Um clássico para os locais e um parque sazonal para quem regressa todos os anos, a Praia do Malhão tem um areal amplo, que chega e sobra para os antigos e os estreantes recém-chegados.

O surf é um dos seus pontos fortes, e o fácil acesso (com estacionamento à porta) um extra a favor. Mas, a melhor parte, é mesmo o momento em que se olha à volta e contempla a paisagem que, por mais que passem os anos, se mantém sempre igualmente surpreendente.

Praia do Cavaleiro, Cavaleiro

Praia do Cavaleiro, Cavaleiro

É mais uma das praias pitorescas, pequeninas e encantadoras do litoral alentejano. Também conhecida como Praia da Carraca, é a última antes de chegar ao Cabo Sardão. Não é vigiada, mas a paisagem é de perder de vista. Por isso, vale muito a pena a visita.

Para chegar, siga na estrada que vai para o Cabo Sardão. Poucos metros depois da indicação Almograve e Milfontes, vire numa estrada de terra batida à direita e vá sempre em frente.

Praia do Carvalhal, São Teotónio

Esta é uma praia vigiada, acessível e equipada (tem um Restaurante/bar e WC). É q.b. urbana, q.b. selvagem. Um intermédio perfeito para quem valoriza ambas as coisas. Na Praia do Carvalhal, é só estacionar, dar dois passos, e está-se com os pés na areia apenas a uns metros de distância do mar.

Praia dos Machados, São Teotónio

Praia dos Machados, São Teotónio

O caminho está marcado no mapa, mas ninguém diria que, ao seguir o trilho de estrada mal assinalado, se iria desembocar naquela que é uma imensa praia selvagem protegida por escarpas.

Quando o carro não vai mais longe, é para ir a pé. A descer é o caminho. Basta ver o mar no horizonte e seguir o som das ondas a rebentar, bem lá ao longe.

Todo o percurso é uma aventura. Atravessam-se dunas, trespassam-se pequenos riachos, penetra-se matagal adentro, e, por fim, assoma-se no topo de uma falésia com um horizonte sem fim, de fazer perder o fôlego.

Mas o roteiro não fica por aqui. A vista é maravilhosa, mas a praia chama a tocar com os pés na areia.

Como dissemos há pouco, a descer é o caminho. Pela falésia abaixo, sempre a olhar para onde se põe os ténis (recomenda-se vivamente ir com calçado apropriado e o mínimo de tralha possível, para ter as mãos livres), é uma caminhada de poucos minutos mas com muita adrenalina.

A motivação para meter o pé naquela areia é tal, que, quando lá chegar, nem vai dar pelo esforço. Depois de um dia maravilhosamente bem passado neste paraíso selvagem e reservado, é certo que vai sentir que cada passo da descida e o cansaço da subida valeram toda a pena.

Praia da Amália, Brejão

O seu verdadeiro nome é Praia do Brejão, mas a fadista Amália Rodrigues que aqui passava férias em busca de inspiração, deu-lhe a fama que hoje segue o seu nome.

A Praia da Amália, como é conhecida por todos, já foi uma praia meio “secreta”, mas hoje em dia já toda a gente sabe as voltas que se tem de dar para lá chegar. Alguns desistem a meio caminho, mas quem arrisca, encontra um pequeno paraíso.

Depois de encontrar um Malmequer (falso) na berma da estrada, estaciona-se o carro. O resto do percurso é feito a pé.
No meio do mato, há um carreiro ao lado de um ribeiro. Para encontrar o mar é só seguir o curso da água: é no oceano que ela vai desembocar.

À medida que se anda, começam-se a ver as ondas a rebentar ao fundo. O cenário é uma aguarela pintada a verdes e azuis. Não há dúvida da beleza deste local.

No final da arriba, sobranceira à praia recomenda-se que pare e fique a contemplar… Depois, tem uma escadaria pela frente que o vai levar até aos venerados areais.

Conselho: Deixe o máximo de coisas para trás. Mas não se esqueça da água e da marmita!

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